Beldroega pode ser Modelo para Tolerância à Seca
Em um mundo com mudanças climáticas e secas extremas ameaçando a segurança alimentar mundial planta daninha Beldroega pode ser o primeiro passo para tolerância à seca.
Beldroega (Portulaca oleracea), é também considerada uma planta alimentar não convencional (Panc). Ela combina duas vias metabólicas diferentes para produzir um tipo único de fotossíntese que permite que a planta resista à seca enquanto permanece extremamente produtiva, de acordo com cientistas da Universidade de Yale. Os pesquisadores publicaram recentemente suas descobertas na revista Science Advances.
Esta é uma combinação muito rara de genes e criou uma espécie de super planta daninha - que poderia ser potencialmente útil em engenharia genética.
As plantas desenvolveram um conjunto diversificado de processos para melhorar a fotossíntese. O milho e a cana-de-açúcar, por exemplo, evoluíram a fotossíntese tipo C4, o que permite que a planta permaneça produtiva em altas temperaturas. Suculentas, como cactos e agaves, têm outro tipo de fotossíntese conhecida como fotossíntese CAM, que lhes permite viver em desertos e outras regiões secas. C4 e CAM têm funções diferentes, mas ambos resultam na fotossíntese.
A Beldroega é única na medida em que possue ambas as rotas para a fotossíntese, permitindo que seja altamente produtiva e tolerante à seca, uma combinação incomum em plantas.
Engenherar um ciclo CAM em uma espécie C4, como o milho, demandará muito trabalho antes que isso se torne realidade.
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5 PROBLEMAS COMUNS EM COLHEDEIRAS E COMO RESOLVER
Aqui estão cinco problemas simples, mas frequentes que concessionárias recebem durante a colheita — e como solucionar. Tente isso antes de ligar para o mecânico da concessionária.
A TELA DO MONITOR DE RENDIMENTO ESTÁ SEM INFORMAÇÃO APÓS INICIAR A MÁQUINA.
Desligue o motor, aguarde 30 segundos e reinicie o motor. Reiniciar computadores (rebooting) pode fazer milagres. Em casos extremos, desconecte os cabos da bateria para desenergizar completamente o sistema elétrico por 30 ou mais segundos para reiniciar o sistema.
A COLHEDORA NÃO SE MOVE
Os sistemas de acionamento hidrostático em colhedora de meia-idade e mais antigas são controlados por um cabo que vai da alavanca de controle hidráulico na cabine para uma alavanca na lateral da bomba de acionamento hidrostática. Não é incomum que a junta esférica na extremidade desse cabo, ou o parafuso que segura essa junta esférica ao braço de controle, se quebre ou se solte. Desligue o motor, reposicione a alavanca hidráulica na cabine e veja se o braço de controle da bomba hidráulica se moveu adequadamente.
Inspecione os conectores elétricos entre a colhedora e a plataforma. Pinos dobrados são problemas óbvios. Um problema mais complicado de diagnosticar é se os soquetes femininos deslizam de volta para sua caixa quando os conectores de arnês macho e fêmea são pressionados juntos. Pressione suavemente uma pequena chave de fenda contra cada soquete fêmea para ver se alguma está solta.
ALGUÉM OPEROU A COLHEDORA ONTEM À NOITE, E O SISTEMA DE CONTROLE DE ALTURA DA PLATAFORMA NÃO OBEDECE
Verifique se todos os botões de ativação do sistema de controle de altura estão "ligados" ou "desligados" como deveriam ser para a plataforma e para as condições de operação. Operadores amadores podem apertar botões por engano. Alguns operadores muitas vezes tentam melhorar o desempenho na colheita e têm dificuldade em admitir que não sabem como desfazer suas “melhorias”.
O SISTEMA AUTOMÁTICO DE CONTROLE DE ALTURA DA PLATAFORMA ESTÁ FUNCIONANDO INADEQUADAMENTE, APESAR DE TER FUNCIONADO BEM QUANDO EU A PAREI NA COLHEITA PASSADA
Quando os sistemas controlados eletricamente funcionarem mal depois de sair do armazenamento, desconfie dos danos roedores. Fios adjacentes com o isolamento roido podem estar em curto e fazer com que os cabeçalhos façam coisas estranhas. Inspecione cuidadosamente cada fio em cada chicote na plataforma, de cada sensor até a conexão principal na casa de alimentação. Remova e inspecione os chicotes de fiação escondidos nos tubos da estrutura.
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A Diversidade de nossos Alimentos
Você sabia que as cenouras como hoje a conhecemos parece pouco com a que nossos antepassados comiam?
As cenouras se originaram na região em que hoje é o Irã e o Afeganistão. Elas contêm cerca de 30.000 genes (mais do que humanos), dos quais dois contribuem para um acúmulo de carotenóides, como alfa e betacaroteno, que conferem sua cor. Os cientistas acreditam que os primeiros agricultores cultivaram cenouras coloridas despretensiosamente e, em seguida, continuaram a prática com o propósito de diferenciá-las das silvestres. As cenouras eram roxas antes do século XVII, mas naquela época os produtores holandeses selecionaram cenouras alaranjadas como uma homenagem a Guilherme de Orange - que liderou a luta pela independência holandesa - e a cor ficou. Mil anos de história da cenoura roxa, amarela e branca hoje é desconhecida de muitos.
Seja olhando a diversidade dos tomates, abóboras, milho ou das pimentas (imagens abaixo), elas oferecem um raro vislumbre dos tipos que muitas vezes não estão disponíveis no supermercado.
Desde a modernização da agricultura, nosso foco mudou para apenas algumas variedades que apresentam altos rendimentos, resistentes a pragas e doenças, com boa aparência comercial, uniformes e com estabilidade de produção. Essa mudança levou a substituição das variedades antigas, denominadas de crioulas, de muitas espécies. Quando quando um tipo não é cultivado ativamente, muitas vezes ele corre o risco de desaparecer, e para evitar isso, tais tipos vem sendo preservados por organizações públicas de conservação da biodiversidade, como os bancos de germoplasma. Sem eles, perderíamos a diversidade genética das espécies.
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OS BIOLÓGI
Agrovoltaica e a Biodiversidade
Enfrentar às mudanças climáticas exige a descarbonização urgente dos sistemas de eletricidade. E em meio à guerra em curso na Ucrânia e aos preços voláteis do gás, há maior necessidade de energia renovável. Para atingir sua meta de uma rede de eletricidade limpa, espera-se aumentar a implantação da energia solar.
A revisão do fornecimento de energia certamente criará conflitos. Mas há uma oportunidade de projetar usinas de energia que tenham vários benefícios. Por exemplo, as fazendas solares duram de 25 a 40 anos. Esses locais, onde a perturbação humana é mínima, poderiam oferecer abrigo à vida silvestre.
Embora a pesquisa ainda esteja em sua infância, as evidências até agora sugerem que as fazendas solares podem abordar mais de uma das crises presentes no mundo.
Biodiversidade em fazendas solares
A perda maciça de habitat desde a revolução industrial afetou muitas espécies.
Uma mudança total ou parcial de terras agrícolas para fazendas solares em alguns lugares permitiria que o solo se recuperasse.
Recentemente, uma série de relatórios ilustraram os benefícios das fazendas agrivoltaicas para as populações de abelhas e polinizadores em geral. Em fazendas solares esses insetos têm mais lugares para forragear e se reproduzir. É lógico que populações maiores de insetos beneficiariam espécies que se alimentam delas, como pequenos mamíferos e aves. Os painéis solares podem fornecer a algumas aves um lugar para aninhar, enquanto pequenos mamíferos podem se esconder de aves de rapina.
Os painéis solares também criam seus próprios microclimas promovendo sombra. Evidências do Reino Unido indicam temperaturas mais baixas do solo, luz e umidade são encontradas sob os painéis em comparação com os campos agrícolas adjacentes. Embora isso possa prejudicar algumas espécies de pastagens que preferem luz solar mais direta, apresenta uma oportunidade para as espécies tolerantes à sombra.
Os padrões de sombreamento criados pelos painéis oferecem uma variedade de habitats para plantas, com aqueles na sombra muitas vezes florescendo mais tarde. O potencial de cultivo de culturas nos microclimas sob painéis está sendo explorado em muitos países.
A biodiversidade abaixo do solo e o solo também podem se beneficiar das instalações agrícolas solares. Isso pode permitir que a saúde do solo melhore, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar e quantificar esse efeito.
Claramente, existem vários benefícios potenciais das fazendas solares. A crise climática e a crise ecológica estão inextricavelmente ligadas e devem ser abordadas em conjunto. Fazendas solares bem pensadas, projetadas e gerenciadas poderiam oferecer essa oportunidade.
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Agritech Transforma Areia em Solo Fértil
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A startup norueguesa Desert Control combate a desertificação pulverizando areia com Liquid NanoClay (LNC) e transformando-a em solo em questão de horas.
Inventado no início dos anos 2000 pelo cientista norueguês Kristian Olesen, o Liquid NanoClay é o segredo por trás das incríveis conquistas do Controle do Deserto. Quando pulverizada na areia, essa incrível invenção escorre e percola a areia, transformando-a em solo com capacidade de retenção de água, onde as plantas podem germinar e se desenvolver.
Os agricultores têm usado argila para aumentar a fertilidade de suas terras há milhares de anos, e o Delta do Nilo é famosamente fértil graças à sua argila, mas trabalhar argila grossa e pesada em terras menos férteis, muito menos areia, sempre foi trabalhoso e demorado.
Liquid NanoClay parece ser sofisticado, mas é feito apenas com água e argila. O segredo da empresa é sua capacidade de transformar argila grossa em um líquido “quase tão fino quanto a água”, que é então pulverizado sobre areia, percolando a camada superior até algumas dezenas de centímetros. A argila se liga às partículas de areia e forma um solo que retém a umidade que, embora não seja tão fértil quanto o solos naturalmente férteis, pode definitivamente ser cultivafo.
Atualmente, o Desert Control tem como objetivo os Emirados Árabes Unidos, um mercado rico que atualmente importa cerca de 90% de seus alimentos, porque cultivar qualquer coisa neste ambiente desértico é praticamente impossível. A tecnologia já provou seu uso, transformando um deserto estéril em solo, mas ainda há a limitação de custo.
Se eles forem capazes de reduzir o preço e torná-lo acessível para os países de menor renda, isso pode ter um impacto realmente enorme na segurança alimentar e na capacidade de muitos desses países de plantar suas próprias espécies agronômicas.
Com 12 milhões de hectares de terra fértil sendo perdidos para a desertificação todos os anos, uma solução soa como uma esperança.
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